Por Uma Perspectiva Concêntrica Do Catolicismo Brasileiro Reesink Revista Anthropológicas

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Por Uma Perspectiva Concêntrica Do Catolicismo Brasileiro Reesink Revista Anthropológicas

É una, santa, católica e apostólica e como sacramento único de salvação, por vontade de Cristo, tem como característica a indefectibilidade (subsistirá até o fim do mundo) e a infalibilidade. Creio ainda que não tenha sido devidamente formulada ou explicitada a noção de “juízo etnodemonológico” (p. 53). Em que tal manifestação constitui um caso à parte de etnocentrismo, é algo que não se chega a compreender claramente.

Desta feita, era preciso consultar o episcopado brasileiro e o Secretário de Estado, solicitando ao Núncio um apoiador e um aliado da Igreja no governo, para intermediar como garantia a liberdade religiosa no Brasil, caso se oficializasse o reconhecimento da União Soviética139.  página sobre o assunto  que a Santa Sé pretendia preservar condições necessárias para a implantação da Ação Católica em sua fase e momento inicial no Brasil, garantindo a atuação livre do clero e a assinatura de um tratado bilateral significando a abertura de precedentes e de outros possíveis acordos com os demais países da América Latina. Do ponto de vista organizacional, a Ação Católica, formada sob a autoridade da hierarquia eclesiástica, teve como objetivo recristianizar a vida pública e privada, nacional e internacional, por meio das pessoas em Cristo. Ela é definida como “a participação dos leigos no apostolado hierárquico”, cuja atuação deveria ser adaptada de acordo com a realidade de cada país112.

Contrarreforma, Novo Fôlego Ao Catolicismo




Por outro, evidenciamos a crescente fragmentação e diferenciação do pentecostalismo brasileiro, as fortes disputas internas no subcampo pentecostal - não por último por interesses divergentes na política e na mídia. Tal diversificação interna, se multiplica o número de seguidores e de instituições, dificulta crescentemente a questão da representatividade e da identidade comum num campo religioso em constante disputa. Em termos de visibilidade social, a Igreja Católica parece manter uma imagem de maior coesão, independência e solidez institucional. Por enquanto, é importante considerar pelo menos que esses elementos não devem ser descartados de antemão em nome de uma sociologia do declínio católico. Entendemos que há necessidade de se produzir uma sociologia da nova configuração católica que seja capaz de apreender todos os aspectos dessa presença multifacetada na sociedade brasileira.

  • Os demais são o batismo, a crisma, a penitência, o casamento, a ordenação e a unção dos enfermos.
  • O catolicismo é uma das inúmeras visões despertadas pelo cristianismo, com base no reconhecimento de Jesus de Nazaré como o Messias.
  • Em 22 de Maio de 1629, o rei Cristiano aceitou o Tratado de Lübeck, que o privava de mais alguns territórios germânicos, significando o fim da Dinamarca como potência europeia.


Desse modo, Domingues diverge da proposta de Martins, que limita ao grupo dos acadêmicos brasílicos a exclusividade de formarem essa identidade já diferenciada da matriz europeia. Entre os pesquisadores de nossa literatura, é uma constante associar a produção letrada dos árcades luso-brasileiros dos Setecentos à formação de uma particularidade brasílica. E é exatamente neste ponto que reside, nesta primeira parte da obra em análise, o grande salto analítico de Domingues, pois “a atitude enaltecedora do projeto português no Brasil não pode ser generalizada” (Domingues, 2007, p. 54). Compondo a chamada “cidade letrada” – termo tão largamente associado a Angel Rama – da colônia lusitana na América, jesuítas e árcades possuíam tanto temáticas e propostas diferentes entre si como possíveis de aproximações. Domingues autoriza tal argumento, recorrendo à análise de textos de Pombal e Basílio da Gama – como integrantes de uma Ilustração Civil – e comparando-os com textos como o de João Daniel e Clavijero – membros da vertente católica e jesuítica do iluminismo. O livro consiste na publicação da Dissertação de Mestrado em História e Culturas Políticas do autor, junto a Universidade Federal de Minas Gerais .

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O Livro dos Espíritos, publicado em 1857, é considerado o marco de fundação do Espiritismo. A obra, escrita pelo  educador e tradutor francês Allan Kardec, reúne mais de mil princípios doutrinários da religião. Os praticantes acreditam que os seres humanos são espíritos reencarnados na Terra em busca de constante evolução. O livro é composto de perguntas e respostas que Kardec fez aos espíritos sobre temas universais como morte, vida, relações familiares, dentre outras. Mas toda a nossa vida e fé se encaminham para o momento da partida para a casa definitiva.

  • O catolicismo é uma vertente do cristianismo que reúne o maior número de fiéis no mundo.
  • Destacando a “utopia concretizada” dos guaranis em relação à platônica e às renascentistas, Perramás se torna mais um contundente crítico das proposições que denegriram a montagem do mundo construído pelos Soldados de Cristo na América e de sua visão sobre os povos americanos.
  • Thales de Azevedo através da sua tipologia do catolicismo brasileiro, não utiliza a expressão “popular” como restrito às camadas inferiores da população e declara que o catolicismo popular “se expande dos estratos inferiores aos estratos superiores como religião de uma sociedade ou de camadas estruturalmente arcaicas e descontínuas”.
  • Partindo de uma afirmação de Daniel Parish Kidder, de 1837, sobre o “caráter tolerante do catolicismo brasileiro”, o autor investiga as vertentes do catolicismo no segundo império (1840–1889) no Brasil.
  • Analiso neste espaço a construção e transformação histórica de cada palavra, cuja riqueza e influência é percebida no cotidiano como uma ponte na comunicação para o diálogo e o conhecimento.